Ouço uma melodia
Que flui de dentro de mim
Ela se torna poesia
E parece não ter fim
Mesmo quando silencia
Ainda assim continua a tocar
São acordes tão lindos
Que em palavras não consigo transformar
De repente, quando percebo
Ela parece gritar
Por vezes, sem perceber
Está a transbordar
São como ecos, palavras
Que fogem e escapam para o papel
Libertam as borboletas
Agora o limite é o céu
Nenhum comentário:
Postar um comentário